O Volvo Penta D6 acoplado a uma rabeta Aquamatic DPI oferece desempenho suave e forte, com fácil manuseio, se tornando uma alternativa eficiente aos motores de popa ainda tão usados nos barcos de pesca.
Os motores de popa são frequentemente considerados a única escolha para barcos de pesca de água salgada no console central. No entanto, a Volvo Penta está empenhada em abrir os olhos dos pescadores para as vantagens da energia marítima alternativa para a pesca em água salgada, ou seja, os motores de centro a diesel da Volvo Penta acoplados às rabetas Aquamatic Duoprop.
Para provar o ponto, a Volvo Penta convidou Jim Hendricks, editor da Boating Magazine, para passar alguns dias pescando com eles nas águas de Nantucket Sound, ao sul de Chatham, Massachusetts, visando anchovas, robalos e falsos albacoras.
A pesca aconteceu a bordo de dois consoles centrais, incluindo um Solace 415CS movido por dois motores diesel Volvo Penta. O segundo console central era um Southport 30 FE, e esse foi o barco que impressionou Hendricks.
O Southport apresentava uma configuração de motor único. Um diesel Volvo Penta D6 de 440 hp foi montado no meio do barco sob o console do assento e conectado a uma rabeta Aquamatic DPI com um eixo secundário. Isso liberou completamente o cockpit de popa para criar uma área de pesca aberta, sem motores de popa para obstruir as linhas. Uma grande plataforma nos permitiu caminhar pela popa através de uma porta de popa para pescar peixes por ali.
O Volvo Penta D6 é um motor de seis cilindros em linha common-rail turbo super sofisticado e 5,5 litros de cilindrada. Se os 440 hp soam um pouco leves para o Southport de 11.864 libras, lembre-se de que um diesel gera muito mais torque do que um motor de popa a gás de potência equivalente e, portanto, o diesel pode mover um hélice maior – neste caso, um conjunto Duoprop de aço inoxidável H5 – resultando em números de desempenho sólidos.
Navegando dentro das lendárias águas rasas e dentre rasgos turbulentos de Nantucket Sound, o editor Jim Hendricks teve a confirmação do que lhe foi prometido. O diesel da Volvo impulsionou o 30 FE a 20 mph em 4,8 segundos e 30 mph em 8,1 segundos, e atingiu uma velocidade máxima de 43,1 mph a 3.800 rpm. O barco estava quieto e tranquilo, sem o barulho alto ou o escapamento fedorento tradicionalmente associado aos motores a diesel.
Essa forte aceleração foi útil quando uma das ondas desonestas de Nantucket surgiu repentinamente na viga de bombordo. Jens Bering, da Volvo, estava no leme e imediatamente se transformou na onda e martelou o acelerador eletrônico para escalar a face da onda de 12 pés. Sem o torque diesel e o excelente controle oferecido pelo acionamento Duoprop, sem mencionar a resposta rápida de Bering, o episódio podia ter terminado de maneira bem diferente.
Falando em controle, fiquei impressionado com o sistema de joystick Volvo Penta para a rabeta a diesel única. O 30 FE foi o primeiro nos EUA a oferecer este sistema. A direção, o controle de marcha, o propulsor de proa e o acelerador são controlados facilmente com apenas uma mão. Para ativar o sistema, pressione o botão Docking na base do controle do joystick. O sistema também pode manter a velocidade e o rumo do barco com o apertar de um botão.
O joystick foi montado no apoio de braço do assento do leme do 30 FE, o que tornou o uso ultra fácil, intuitivo e confortável enquanto manobramos para pescar em torno dos rasgos traiçoeiros de Nantucket. A transmissão hidráulica Aquamatic permite mudanças suaves e silenciosas e uma funcionalidade de pesca a baixa velocidade agradavelmente boa. Alguns motores diesel não permitem a prática do corrico (método de pesca em que uma ou mais linhas são puxadas pela água a uma velocidade baixa e consistente) na velocidade adequada. Não é assim com este sistema.
Fiquei maravilhado com a eficiência ideal de combustível: 2,5 milhas por litro a 2.800 rpm e 27,9 milhas por litro, resultando em um alcance de cruzeiro de 359 milhas com base em 90% de seu tanque de combustível diesel menor de 160 galões. Para efeito de comparação, um teste anterior de uma versão dupla de 300 hp Mercury outboard deste barco alcançou uma eficiência ideal de 1,6 milhas por litro a 3.500 rpm e 26,7 milhas por litro, resultando em um alcance de cruzeiro de 334 milhas com base em 90 por cento de seu tanque de combustível de gasolina maior de 232 galões.
O maior problema que os navegadores de água salgada têm com as rabetas é a incapacidade de inclinar a unidade para fora da água, como feito com os motores de popa, enquanto atracado entre as viagens. Para evitar a corrosão da rabeta em áreas como a Nova Inglaterra, Arjen Steegstra, da Volvo Penta, destaca um processo de pintura especial e um sistema de proteção ativa contra corrosão projetado para rabetas Aquamatic.
“O sistema ACP tem sido usado em nossos barcos IPS há mais de 12 anos”, diz Steegstra. “Ele protege o inversor da corrosão galvânica sem ânodos de sacrifício e oferece muita tranquilidade para nossos clientes que navegam em água salobra e salgada.” É claro que aqueles que usam um serviço de alta qualidade, ou possuem um elevador de barco, não precisam se preocupar.
Em uma época em que encher um barco pode maximizar um cartão de crédito, é bom saber que o sistema de energia DPI a diesel Volvo Penta D6 pode economizar dinheiro com combustível, além de liberar o cockpit traseiro para melhor acesso à pesca e fazer tudo isso sem sacrificar o desempenho ou o fácil manuseio.
(Texto adaptado do original, em inglês, de Jim Hendricks, em boatingmag.com)
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